Após mais de 30 anos de estrada arrastando uma legião de fãs pelos quatro cantos do país e sendo a trilha sonora da vida dos brasileiros, o Skank, resolveu dar uma pausa nessa fantástica história, pelo desejo individual dos integrantes de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Mas não antes de realizar um último ato intitulado a “Turnê da Despedida”.
O desafio é encaixar em um mesmo roteiro tudo o que Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 90. Nessa jornada, foram nove álbuns de estúdio que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos, três ao vivo, e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Fora cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 canções mais tocadas do ano em todo Brasil, 25 em trilhas de novelas, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou Deixar” em 2004). O single “Algo Parecido”, lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. E temos ainda “Simplesmente”, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar essa turnê.
Até onde se sabe essa será a última oportunidade que teremos de assistir, dançar e cantar as canções do Skank como se não houvesse amanhã. Sendo Uberaba privilegiada por estar no rol de cidades que farão parte dessa tour histórica.
E é claro, que não deixamos passar essa grande oportunidade de bater um papo e matar a saudade dessa referência da música brasileira nessa visita especial à nossa cidade. Confira a seguir, nossa super entrevista com Henrique Portugal:
- Do anúncio da separação no final de 2019 e do lançamento da turnê de despedida em 2020, interrompida pela pandemia do coronavírus, muita coisa rolou. Como foi enfrentar esse período de isolamento em um momento muito importante para a banda e a realização da super live no estádio Mineirão?
Henrique Portugual - A pandemia foi um período muito duro. Muita gente perdeu alguém próximo.
O entretenimento, onde estamos inseridos, sofreu demais. Nós que só podemos trabalhar com um volume grande de pessoas juntas tivemos que esperar mais tempo que outros setores. Planejar a longo prazo tinha se tornado uma tarefa difícil.
A live foi uma forma de escape, não só para o público, que encontrou na música um consolo e um entretenimento em dias tão difíceis, como também para gente. Foi um jeito de matar as saudades do público, do entreter mesmo, e da gente matar as saudades do nosso ofício, da nossa profissão.
E agora tem sido ótimo encontrar com as pessoas que gostam de nossas músicas e querem comemorar conosco este momento tão especial.
- Com mais de 30 anos de história, o skank é uma referência para música brasileira. Qual é o balanço que vocês fazem dessa gloriosa trajetória?
Henrique Portugual - Acredito que o maior patrimônio que construímos foi ser trilha sonora na vida de tanta gente. Isso é um orgulho muito grande. Quando montamos a banda e começamos a tocar por Minas Gerais jamais imaginamos onde chegaríamos.
- Quais são as melhores lembranças e os maiores perrengues que vocês vivenciaram nesses anos de estrada?
Henrique Portugual - É impossível dizer uma só lembrança e um só perrengue depois de 30 anos de carreira. É um ciclo grande de muitas viagens, gravações, premiações e realizações.
- Com uma gama de grande sucesso, acredito que o processo de escolha do repertório pra turnê não tenha sido uma tarefa nada fácil ou estou enganado?
Henrique Portugual - Não mesmo. Escolher o repertório desse show talvez seja a parte mais difícil, mas também muito boa. Nós fizemos uma lista com um número considerável de músicas e a cada show vamos alternando. Vamos decidindo o que será tocado em cada show momentos antes de entrar no palco. Claro, com uma base das mais conhecidas. Além disso, pedimos para o público usar os aplicativos de celular, que parecem letreiros, colocando na tela dos aparelhos, as músicas que eles gostariam de escutar.
- Como está sendo esse reencontro com os palcos e o público após as restrições impostas pela pandemia, ainda mais por se tratar da tour de despedida?
Henrique Portugual - Tem sido muito gratificante. Os shows têm sido maravilhosos, em sua maioria com ingressos esgotados. Têm sido encontro com o público para agradecer todo o carinho que sempre recebemos. Estamos documentando estes shows para lançar em algum formato ou guardar de recordação deste momento tão significativo de nossas vidas.
- Após a sequência de shows, qual será a vibe de vocês: "tem um lugar diferente lá depois da saideira" ou "vou deixar a vida me levar"?
Henrique Portugual - Acredito que cada tem um projeto em mente, cada um tem seu caminho. Vamos realizar outros sonhos, trabalhar com novos amigos. Nossa história juntos nos deixou muito capacitados e preparados para este momento.
- Para finalizar, gostaríamos que vocês enviassem um recado pra galera de Uberaba e região que estava com saudade de vocês e ansiosos para esse encontro especial.
Henrique Portugual - Venham comemorar conosco esta celebração que é a turnê de despedida. Está inesquecível, tenho certeza que vocês vão adorar.
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Ben Heine. Foto: Reprodução internet Ben Heine é um talentoso artista belga, que cria surpreendentes desenhos tridimensionais. Depois de finalizar o trabalho, Ben Heine tira fotos de si mesmo interagindo com sua obra e o resultado é surpreendente. Ele descreve a si mesmo como um artista visual multidisciplinar que é inspirado pelas pessoas e pela natureza. Heine cresceu em Abidjan, Costa do Marfim, onde viveu por sete anos com seus pais e três irmãs antes de volta para Bruxelas em 1990. Ele é conhecido internacionalmente por seus trabalhos muito criativos projetos “Pencil Vs Camera“ e "Circlism Digital" . O primeiro, envolve a mistura de desenho e fotografia, a imaginação e a realidade, através da ilusão e do surrealismo. No segundo projeto, Heine geralmente faz retratos de celebridades / ícones culturais com ferramentas digitais usando círculos planos sobre um fundo preto. Cada círculo tem uma única cor e um único tom. Através do uso de softwares gráficos
Por: André Montandon João Carlos Paranhos Nogueira é um dos grandes nomes do esporte uberabense. Seu currículo é inspirador, abrange prêmios de destaque do ano, participações e títulos em importantes competições do país. Fera na natação, no triatlo e na maratona aquática, João começou a praticar esporte bem cedo, aos seis anos de idade. Nas piscinas, são vários pódios, destaque para os títulos no Circuito Brasil e Circuito Paraolímpico. Em 2011, iniciou no Paratriathlon, também conseguindo bons resultados, como a Copa Brasil de 2018. Em 2014, começou na maratona aquática, com diversos títulos na categoria PCD e sempre estando entre os melhores também contra nadadores sem deficiência, na categoria master. Medalhas em eventos importantes como no Desafio Aquaman, no Circuito de Maratona Aquática do Estado de São Paulo, na Travessia dos Fortes e o Circuito Rei e Rainha do Mar. No ano passado, mais um feito marcante em sua carreira, foi campeão na 52ª edição da Maratona Aquátic
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