A aluna do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Maria Clara Almeida Amaral, de 16 anos, que faz parte do grupo de pesquisa InSpace, que trabalha na área de STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), descobriu três asteroides que foram nomeados com suas iniciais (MCA0002, MCA0001, MCA0001).
Maria Clara com o certificado da participação e realização no programa. Foto: facebook.com |
No começo do ano, a aluna se inscreveu na II Edição do Caça Asteroides MCTI, programa da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), que tem com objetivo popularizar a ciência entre cidadãos voluntários. Este programa de abrangência nacional e internacional, conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC).
O projeto é realizado por meio de um aplicativo que a NASA e o IASC disponibilizam, que se chama “Astrometrica”, que oferece imagens de um telescópio, chamado Pan-Starrs, da Universidade do Hawai. A primeira detecção ocorreu em julho. Em seguida vieram mais duas detecções que foram para as preliminares, sendo confirmadas como asteroides pela NASA/IASC. "Foi uma sensação de gratificação muito grande, nas minhas primeiras tentativas eu não conseguia detectar nenhum objeto, no começo até perdi um pouco de esperança mas ainda sim persisti e falei pra mim mesma que ia conseguir. No final deu tudo certo", contou ao blog.
Órbita de um dos asteroides detectados. Foto: facebook.com |
O grupo foi a 4° colocação em Minas Gerais da Olimpíada Brasileira de Satélite (OBSAT), que é uma Olimpíada Científica, realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com organização da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).
"Essas descobertas me trouxeram um significado a mais na palavra "persistir", trouxe totalmente a ideia de que se eu quero algo eu consigo, qualquer pessoa consegue o que quiser com esforço, dedicação e suor. Com essa descoberta eu pretendo juntar jovens de Uberaba que querem se dedicar a ciência, pretendo mostrar para eles como participar dessas coisas para levar oportunidades para todos." Comentou a engajada estudante que pretende seguir carreira em alguma área que envolva a ciência.
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