Moradores da rua Bernardo Berber Martinez, localizada no bairro Silvério Cartafina, reclamam de terreno que tem virado depósito de lixo e entulho. Conforme informações de residentes da via, constantemente caminhão de construtora que presta serviços no projeto Água Viva vai até o local, onde descarrega terra e sujeira.
De acordo com Patrícia Ferreira, filha de moradora da rua, vários montes de terra retirados de outros locais são jogados naquele terreno, assim como entulhos. “Diariamente, diversos caminhões de uma construtora, empresa prestadora de serviços para a Prefeitura no projeto Água Viva no bairro, despeja vários caminhões de terra e sujeira no terreno.” Nesta rua mora um senhor de 82 anos que faz uso contínuo de oxigênio e é obrigado a ficar com a casa fechada por conta da ação do vento, que leva poeira para dentro da residência, comenta Ferreira.
Os moradores não sabem dizer de quem é o terreno. A princípio acreditavam ser de um frigorífico. Mas também ouviram dizer ser de propriedade da Prefeitura e a partir de então fizeram abaixo-assinado reclamando sobre a situação do terreno, que foi entregue na Prefeitura. Diante do documento foram informados de que o terreno pertence ao Estado de Minas Gerais, explica Ferreira.
De acordo com engenheiro da construtora cujos caminhões descarregam no terreno, José Humberto Dal Secco Nóbrega, a área é de um frigorífico. “Estamos aproveitando a terra retirada de obras do programa Água Viva para descarregar no local, onde estamos fazendo o aterro a pedido do proprietário. No entanto, hoje a construtora encaminhará trator para acertar o terreno, jogando a terra para o fundo, e um caminhão-pipa para lavar a rua.”
De acordo com diretor do departamento de Posturas, Renato Formiga, os moradores devem ter compreensão, pois o serviço que está sendo feito no local é de aterramento. “Os imóveis em situação irregular são autuados, mas neste caso o procedimento é normal, já que faz parte do nivelamento do local. A construtora está dentro das normas de construções regidas pelo município. Porém as empresas devem ter bom senso de jogar água no local para amenizar a poeira, principalmente nesta época de seca.”
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