Profissionais da Educação do Estado de Minas Gerais entram em greve a partir de amanhã por tempo indeterminado. Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/Uberaba) passarão a visitar as escolas, convocando a categoria para que haja grande adesão e o movimento flua de forma rápida em prol do pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional.
A expectativa da coordenadora do Sind-UTE/Uberaba, Sônia Regina Monte, é de que todos irão aderir à greve, pois quanto maior o movimento, mais rápido serão as negociações. “Esse protesto é muito importante para a categoria, pois acontece em nível nacional e não só no Estado de Minas Gerais, inclusive outros Estados já estão em greve”, comenta Monte.
Os profissionais querem que o governador Antonio Anastasia (PSDB) abra conversação e pague imediatamente o piso salarial, a maior reivindicação da categoria. Porém, outras questões como o concurso público e a política de segurança nas escolas são exigências da classe. “Em relação à segurança, não se refere ao policiamento nas escolas, mas que o governador tente resolver a insegurança dos professores de outra forma”, completa.
A coordenadora explica que atualmente o piso estipulado pelo Ministério da Educação, baseado no INPC, é de R$1.187, para uma jornada de no máximo 40 horas. De acordo com a lei, esse valor deveria ser de R$1.587 de vencimento básico para quem tem somente magistério, para no máximo 40 horas, e de um nível para o outro tem 22% de aumento sobre esse valor. O Sind-UTE ainda orienta a todos os profissionais que voltem aos seus quadros antigos, para que possam juntar forças e cobrar ainda mais o governo.
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