Por: André Montandon e Verônica Furtado
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Felipe, Matheus e João. Foto: Gustavo Vargas |
Para começar o ano com o pé direito, batemos um papo com o Broken Jazz Society, que está completando 5 anos de estrada. Desde a sua formação no final 2013, o trio vem apresentando a sua identidade musical, qualidade sonora e muito rock na veia!!
O primeiro álbum, “Tales From Purple Land”, lançado em 2014, rendeu bons frutos à banda: shows pela região, resenhas e boas histórias. Dois anos depois, apresentaram ao publico o EP “Gas Station”, com uma roupagem menos lo-fi e mais centrado nos sons de guitarra e baixos recheados de fuzz, recebendo calorosos elogios da imprensa especializada no Brasil. Ainda em 2016, a banda conquistou o Sete Sounds Festival, evento da Radio Sete Colinas FM.
Atualmente, a banda formada por Mateus Graffunder (guitarra/vocal), João Fernandes (baixo) e Felipe Araújo (bateria) está em divulgação do novo álbum, “Rubber Talk", disponível nas principais plataforma digitais. Confira a nossa entrevista com BJS:
Como surgiu a ideia e qual significado do nome da banda, houve um consenso ou foi um processo longo de escolha?
Broken Jazz Society - A escolha do nome foi influenciado pela proposta da banda. Tentamos fugir de quaisquer normas e convenções. Nosso foco sempre foi fazer um som verdadeiro, para nós e para quem mais quiser ouvir. O "jazz quebrado", nada mais é que uma brincadeira com essa direção oposta ao rebuscamento do estilo. Gostamos de lo-fi e sujeira.
Apresentação no Stereo Lab Festival (2017). Foto: Equipe zebunarede.com |
Broken Jazz Society - Uberaba é uma cidade muito acima da média quando o assunto é música. Na verdade, aqui tem tanta coisa boa, que fica até difícil acompanhar tudo. Infelizmente, grande parte destes excelentes músicos e do material que eles produzem, ainda são ofuscados pela falta de interesse do público em geral.
Essa pergunta chega a ser um clichê, mas, não poderíamos deixar de fazer. Porque escolheram o inglês como idioma para as canções?
Broken Jazz Society - Acho que o inglês aconteceu naturalmente... Escutamos muitas bandas de fora e tocamos o que gostamos, então nada mais natural que cantar em inglês.
No segundo semestre de 2017, vocês lançaram o álbum “Rubber talk”, que foi bem recebido pelo público. Conte-nos um pouco sobre o processo de produção desse trabalho e as suas diferenças com os anteriores.
Broken Jazz Society - Rubber Talk foi um álbum diferente em quase todos os aspectos em relação aos nossos trabalhos anteriores. Foi nosso primeiro Full-lenght gravado em um estúdio (nosso álbum anterior, Tales From Purple Land, foi gravado na casa de um amigo, em um Ipad), então da captação até a master foram experiencias novas. Gravamos em Goiânia, com nosso amigo e grande produtor, Gustavo Vazquez. Chegamos lá com quase tudo já pronto e registramos durante 10 dias contínuos. É um trabalho mais experimental e conceitual. Uma espécie de ópera rock, onde todas as músicas se relacionam e contam uma história.
Entramos em um ano muito especial para banda, o Broken Jazz Sociaty, completa 5 anos de muito trabalho, shows e reconhecimento. Qual é o balanço feito até aqui e as perspectivas para o futuro?
Broken Jazz Society - Estamos muito satisfeitos como nosso trabalho! Conhecemos tanta gente e tantos lugares. Aprendemos tanta coisa e passamos pelos mais inimagináveis "apertos". Ainda não sabemos o que o futuro reserva, mas podemos garantir que tem muito som e muito show pela frente. É o mínimo que podemos fazer em retribuição à tanta coisa boa.
Muito obrigado pela oportunidade! Grande abraço!
Muito obrigado pela oportunidade! Grande abraço!
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