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Prédio dos Correios é depredado por skatistas e andarilhos



Skatistas e andarilhos continuam tirando o sono de moradores próximo à praça Henrique Krügger. A equipe do Jornal da Manhã foi acionada mais uma vez pelos moradores da região e por funcionários dos Correios para pedir a compreensão de adolescentes que estão usando a entrada do prédio dos Correios como pista de skate. O local, que foi reformado há apenas três anos, já está todo danificado, com piso quebrado, e bastante sujo. 

De acordo com a professora Maria da Graça de Sousa, o prédio dos Correios é um bem público tombado, de alguma forma pertence a todos, portanto é importante que todos zelem pelo local, porém não é isso que vem acontecendo. “Os adolescentes tomam conta do local todos os dias, além do barulho que incomoda muito, é triste ver as condições da fachada do prédio. As paredes todas descascadas, o piso quebrado, nem mesmo a placa de bem tombado ele respeitaram. Num ato de vandalismo a quebraram, assim como as lixeiras, que amanheceram nesta segunda-feira no chão. É realmente um absurdo”, explica Maria da Graça, lembrando que a sujeira deixada pelos skatistas deixa o visual da fachada do prédio dos Correios ainda mais danificada. 

A professora enfatiza ainda que o local está servindo como ponto para usuários de drogas: “Ninguém respeita, sei que a polícia deve fazer seu trabalho de fiscalização, mas a escola e a família deveriam estar atuando junto, pois existem locais apropriados com pista de skate”, afirma. 

Por sua vez, o gerente regional dos Correios, João Francisco de Sousa, garante que a parte da empresa vem sendo feita para evitar que a fachada do prédio sirva de pista de skate. “Já procuramos o pessoal da Polícia Militar para orientação e para que fossem feitas rondas na região, no sentido de coibir a ação destas pessoas, e a polícia, na medida do possível, está ajudando. Mas é possível perceber que, minutos depois da abordagem, os adolescentes voltam para o local”, explica João Francisco. 

Ainda segundo o gerente regional, ele mesmo, por várias vezes, já abordou alguns skatistas para conversar, mostrando que o local não é adequado para esse tipo de esporte. “Já encaminhamos um projeto à central dos Correios em Belo Horizonte, mostrando a nossa realidade e sugerindo que o prédio fosse cercado, mas esta não é a medida que queremos tomar, pois se todos partirem para deste princípio, vai chegar um momento que todos os nossos patrimônios estarão cercados”, explica. 

A Guarda Municipal também vem colaborando, com a intensificação das fiscalizações na região. “Sempre que possível passamos pelo local e pedimos a colaboração, mas a situação acaba se repetindo. Não podemos tomar atitudes mais enérgicas, pois é preciso respeitar o direito de ir e vir do cidadão, não podemos aplicar medidas punitivas”, explica o diretor da Guarda Municipal, Marco Túlio Gianvecchio.



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UMA BREVE HISTÓRIA DE UBERABA

O povoamento da região de Uberaba teve início, no final do século XVIII, com sesmarias concedidas pela Capitania de Goiás, entre elas, a Fazenda das Toldas, ainda existente, concedida a Tristão de Castro Guimarães , e as Fazendas Santo Inácio, Ponte Alta e Bebedouro, concedidas, em 1799, ao Tenente Joaquim da Silva e Oliveira , irmão do Sargento-Mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, todas estas fazendas situadas ao sul da atual Uberaba. O povoado de Uberaba, foi fundada, em 1809, pelo sargento-mor comandante da Companhia de Ordenanças do Distrito do Julgado do Desemboque da Capitania de Goiás, Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira . A primeira casa de Uberaba, construída pelo Sargento-Mor Antônio Eustáquio, localizava-se na atual esquina da Praça Rui Barbosa com a Rua Artur Machado, do lado esquerdo de quem desce a rua Artur Machado. Uberaba surgiu pela migração de familias que deixaram as já esgotadas regiões produtoras de ouro, porém fracas para agricultura, da C