Prefeito Anderson Adauto (PMDB) justificou ontem os motivos que o levaram a buscar a Justiça para reverter os efeitos da lei complementar que proibia a instalação do sistema rotativo de estacionamento controlado por parquímetro no município.
O prefeito descartou a possibilidade de instalar parquímetros no município através da publicação de um decreto, conforme alegou o vereador Antônio Carlos Silva Nunes, Tony Carlos (PMDB), tendo em vista recursos empenhados no Orçamento Municipal. Ao invés disso, AA anunciou nova medida voltada para a Área Azul: terceirizar a administração do estacionamento rotativo para o Hospital Dr. Hélio Angotti.
Conforme avalia, a arrecadação com a administração da Área Azul poderia contribuir com o orçamento do hospital, que atualmente passa por dificuldades financeiras.
Para viabilizar a proposta, o prefeito já solicitou um estudo junto à Secretaria de Trânsito, Transportes Especiais, Proteção de Bens e Serviços Públicos (Settrans) e na Procuradoria-Geral do Município.
A legislação que proíbe a instalação de parquímetros, aprovada no ano passado, de autoria do vereador Itamar Ribeiro de Rezende (DEM), foi vetada pelo prefeito, entretanto, o veto foi derrubado e, desde então, o equipamento é proibido em Uberaba. Insatisfeito com a atitude dos vereadores, o município acionou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), e conseguiu reverter a decisão da CMU.
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